sexta-feira, 8 de abril de 2011

Sociedade, tecnologia e ciência -STC7 co-incineração


Actividade 5
Ponto 1
A co-incineração é um método muito eficaz para a eliminação de resíduos perigosos tais como, tintas, solventes de limpeza, solventes da indústria química, etc… em simultâneo com a produção de cimento em fornos industriais a altas temperaturas, entre 1450 a 2000 graus.
Desvantagens.
Os cientistas apresentam o facto de os fornos rotativos das cimenteiras não terem uma temperatura uniforme, não garantindo que se evite a formação de compostos indesejados; os limites das emissões das cimenteiras estarem abaixo dos exigidos para as unidades de incineração; os filtros deixarem de funcionar (quando a laboração é interrompida) e os gases escaparem-se, praticamente sem tratamento, pela chaminé devido ao facto de os filtros de mangas previstos para as cimenteiras não terem capacidade para reter gases mais voláteis como o mercúrio (mas esta é uma questão operativa, que pode ser facilmente resolvida, tornando as possíveis fugas residuais) e, por último, não estar suficientemente estudada a questão das emissões de metais pesados pelas cimenteiras na sequência da queima de resíduos industriais perigosos, nem a incorporação destas substâncias cancerígenas no cimento (embora, regra geral, este cimento seja transformado em blocos que são colocados em locais onde não há contacto directo com as pessoas – as fundações, por exemplo).
Vantagens
Como principais vantagens do processo de co-incineração de resíduos industriais em cimenteiras, os cientistas destacam a taxa de destruição dos resíduos pelo processo de co-incineração ser superior à das incineradoras; o facto de os fornos das cimenteiras, ao utilizar os calcários como matéria-prima principal, terem um ambiente tipicamente alcalino e, por isso, comportarem-se como “lavadores” naturais dos gases; o facto de, no processo de cozedura, as cinzas de combustão dos resíduos ficarem dissolvidas na estrutura do próprio cimento e, finalmente, o custo do tratamento para os resíduos ser três vezes inferior ao de uma incineradora.
Alternativa à co-incineração 
O método de tratamento oficialmente adoptado para o nosso país foi a co-incineração, processo que consiste em queimar os resíduos nos fornos das cimenteiras, existem outros métodos, como a pirólise, que poderão ser menos poluentes.
Na pirólise, os resíduos são submetidos a altas temperaturas que podem chegar aos 2000 graus, em reservatórios fechados (sem oxigénio), que eliminam a matéria orgânica, vitrificando os gases e metais que não se libertam, assim, para a atmosfera. Actualmente, segundo o investigador, existe uma fábrica em Sines que adoptou este método para queimar pneus.
A técnica de plasma, uma variante da pirólise efectuada numa atmosfera rarefeita e a temperaturas entre os 4 000 e os 7 000 graus, vai ser em breve aplicada no tratamento de resíduos.

Se construíssem uma incineradora perto da minha casa, a ideia não me iria agradar muito, pois traz algumas consequências para a saúde pública, como a emissão de dioxinas que pode ter um papel importante no aparecimento do cancro.
Alguns dos lixos transformam-se em substâncias perigosas que podem ser lançadas para atmosfera, que nos vão afectar ao nível respiratório, e também vai afectar alguns seres vivos e os seus ecossistemas, tanto terrestre como marítimo. Então o que fazemos ao lixo, visto que somos uma sociedade consumista, nós é que criamos o problema e depois não sabemos o que fazer com ele se fosse instalado uma incineradora perto da minha casa teria de aceitar ou então teria de sair de perto da incineradora.

Módulo STC7
Formador: “João Figueiredo”
Autoria de Tiago Filipe Cerqueira Soares De Almeida

16/03/2011





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